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domingo, 9 de março de 2014

Saudades, infinitas saudades.

Trilha:
As coisas ainda eram normais, e eu ainda estava normalmente em meu lugar. Só que desta vez, eu tinha a saudade me acompanhando. Nós sempre nos perguntamos o por quê da saudade, bom, eu sempre me perguntei. O problema da saudade em si é que nunca dá pra saber quando ela vai surgir, ou então podíamos nos preparar, algo do tipo " Lá vem ela, preparem os escudos, preparem os corações." Seria tão bom,se tudo pudesse ser desta forma. Eu sinto saudade de momentos que não vivi. Sinto saudade de beijos que não ganhei. Sinto saudade de abraços que foram dados em outra pessoa. Sinto saudade de cheiros, de perfumes, de rosas. Sinto saudade de pessoas queridas. Sinto saudade de pessoas odiadas, pelo menos tinha que me preocupar com o quanto elas também me odiavam. Sinto saudade de carinhos e peco muito por isso. Peco por querer sempre algo que não é meu, algo que não me pertence. Eu sempre me pego pensando em o quanto vou sentir saudade disso tudo. Depois de alguns anos, quero olhar para trás e perceber que quando escrevi isso estava em uma fase tão ruim que precisei desabafar com meu teclado e um bloco de papel junto a um lápis para rascunho. Escrevo assim todas as saudades que sou capaz de sentir a qualquer momento, escrevo minhas lágrimas rápidas e que tendem a retornar mais tarde. Pelas vontades e saudades que tenho digo que sou incapaz de tentar retomar um novo grande amor, ou uma nova grande empreitada em minha vida. Minhas saudades estão tão acumuladas e tão acostumadas com minha pele, que não sei se consigo descrever todas ao mesmo tempo, eu tentei, tentei contar todas. Eu sempre tento continuar inteira no fim de cada texto, mas, mil perdões eu não consigo.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Por um fio, o fim.


Eu estou completamente cansada de escrever um milhão de vezes minha história, sempre com um novo final. Cansei, como cansaria correndo por uma longa estrada. Dessa vez eu quero que acabe por aqui, não posso mais continuar com tudo isso. Estou abrindo mão uma outra vez de tudo o que já senti, o problema desta parte é que sempre acabo voltando para o início. Mas desta vez estou realmente cansada, neste caso cansada até mesmo de respirar. Cansei de mim, cansei dos meus sonhos, cansei das promessas e de amores jurados em vão. Desta vez curtirei veementemente minha solidão, com toda a clareza que puder encontrar nela. Eu nem sei por onde vou terminar desta vez, mas quero um fim, pra minha dor que infelizmente carrega consigo o mal de precisar ser sentida. Por mim e por tudo o que sou, estou me escolhendo e sei que é minha melhor escolha até então. Saio por ai de hoje em diante limpando os estragos que a vida me causou, pronta para meu novo recomeço, mesmo que este seja o milésimo e não seja o último. Mesmo que daqui a algum tempo a novela recomece, me permito mudar os personagens a hora que bem entender. São anos, não dias. Anos esquecidos, largados na primeira esquina em que meus passos passarem. Então é isso, agradeço por minhas novas escolhas corretas, agradeço por mim.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Por um pra sempre, que nem sempre acabe.

Foi no fim de tudo que decidi parar e perceber que o meu pra sempre tinha tido um final. Na sua curta trajetória tinha se cansado e procurado novos caminhos. Faz tempo que eu esperava por isso, por um tempo ansiei acordar e descobrir que o pra sempre não cabia mais a mim. Na verdade eu nunca fui muito fã de "pra sempre", pra sempre isso, aquilo ou aquilo outro. Pra sempre provavelmente já não existia mais, uma combinação que não cabe mais no meu dicionário. Meu dicionário é curto possui termos pequenos e esse não vai encontrar seu espeço, foi substituído por alguma outra coisa que não vem ao caso. Eu só queria lembrar que não temos escolha, que é claro se dependesse de nossas vontades tudo seria diferente, seria novo e extraordinário. Eu talvez pudesse ser eu mesma, talvez não tivesse que me iludir todas as manhãs ressaltando para meu ego que tudo ficará bem e isso não passa de apenas mais um dia. O sol vai nascer, as pessoas vão sair para trabalhar, cada um vai viver a sua vida, todos vão olhar diversas vezes no relógio de pulso, e o sol vai se por, a noite vai transparecer e todos vão passar horas olhando para o teto em busca de respostas, ou talvez só eu faça isso, mas faço. Eu quero o meu pra sempre outra vez quero dormir com essa certeza uma nova vez, eu quero me apaixonar de verdade, saber o que tanto sentem os apaixonados que não tiram o sorriso do rosto, cansamos de nos decepcionar, cansamos de procurar o "pra sempre", no lugar errado, nos apossando do que deveria ser do outro. Quero rir no futuro e dizer que existiu um pra sempre verdadeiro ao menos uma vez em minha vida. Só estou desabafando sobre isso, porque me dei conta que não presenciei certas coisas da vida, na verdade eu nunca possui um "pra sempre", sempre desejei um, sem êxito. Ao menos uma vez eu quero saber o que é amar e cair do cavalo de verdade, cansei de viver expectativas fajutas e realidades absurdas que ninguém poderia viver. Quero me arriscar e viver por um pra sempre que tenha sentido, que valha a pena. Vou lutar incansavelmente por um pra sempre, que não acabe, que não suma junto ao sol no pôr do sol.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Um texto dele, para ela. Escrito por ela.


"Eu sou mais um cara qualquer, ninguém precisa saber o número da minha identidade ou meu nome completo. Um cara que alguns conhecem, outros não querem conhecer e uns convivem, traduzindo um cara normal. Eu apenas quero contar minha história, com ela. Bem, ela vai ser o pseudônimo usado para aquela que fez meu mundo girar. Nossa mas, que expressão clichê! Eu poderia ter sido melhor nessa... então, eu vou continuar. Eu a conheci em um dia desses por ai, não sei o dia ao certo, saber isso seria exigir muito de mim. Ela estava parada em um canto qualquer, e eu a vi. Acho que neste instante que me apaixonei por ela. Sem quês, nem porquês, eu só me apaixonei. O que aconteceu foi imediato demais para ser definido agora, o que sei é que em mim algo foi despertado por seu jeito. Ela tinha o ar de boneca, bom, era o que eu via, era uma menina normal, talvez um pouco mais velha ou mais nova do que eu. Não a conheci muito bem, portanto não deu tempo de saber tanto assim ao seu respeito. Pelo que vi ela tinha suas idealizações e habitava um mundo diferente do meu. Ela levava tudo a sério diferente de mim, que sempre gostei de aventuras. Minhas aventuras jamais chamariam sua atenção de um modo positivo, e era dessa forma que eu encontrava distâncias entre nós e provavelmente ela encontrava essas distâncias da mesma forma. Nossos mundos eram diferentes, ela idealizava coisas surreais pelo que eu via. Via tudo de uma outra forma.  Por ironia do destino eu tinha seu número, mas nunca consegui escrever nem uma vírgula para ela como mensagem, talvez por medo de suas respostas, de sua negação em relação à mim. Ela não saia da minha cabeça, e no fundo eu tinha medo de perdê-la mesmo sem ter a tido ao meu lado. Talvez se eu tivesse escrito mais coisas, ou demonstrado até mais do que demonstrei, minha pequena, estaria comigo. Como desejei sua presença, como desejei estar mais próximo, desejei sonhar e acordar com ela ao meu lado. Sonhei dias e noites com seu beijo, nem que fosse em meu rosto. Seus olhos em minha mente, seu jeito, seus pequenos detalhes, minhas chances desperdiçadas pela garota que movimentou minha vida e me fez apaixonar uma certa vez. Ela fez o meu ano girar em torno de seu belo sorriso, ela mexeu comigo de uma forma inexplicável. E certa vez eu pensei em desistir, mas, se eu desistir quem contará o fim da história por mim? E se um dia ela fizer parte integral da minha vida? Eu preciso ainda estar apaixonado para contar o fim da história, e é por isso que não desistirei de forma alguma. E eu acho que ela escreveu a história como eu, porque ela imagina que é assim. Imagina que algo ainda pode acontecer, ou simplesmente se comoveu com o que eu sinto. E... bem... eu quero falar da minha história com "ela", posso?"

terça-feira, 30 de julho de 2013

Whatever

Seja o que for, como for e da maneira que tiver de ser. Não peço muito, não exijo demais com minhas maneiras. Só desejo que realmente seja intenso, que tenha fogo e que seja perpétuo. que fique guardado na memória, que traga a felicidade que todos procuram. Quero me lembrar de cada instante que vivi, cada vez que recomecei, cada parte da vida que perdi e cada dia que decidi recomeçar. Não que tenha feito isso muitas vezes, e não acho que recomeçar aconteça de verdade, eu já tentei e nuca consegui deixar nada do que deveria para trás. Eu vivi tão intensamente tantos momentos que da mesma forma eu desejaria esquecê-los, embora sempre quisesse que fossem de qualquer formas eternos e o são. Não quero esquecer minhas memórias, as quero solenes e eternas. Não quero esquecer quem sou e nem quem está ao meu redor, não quero que esqueçam quem eu fui, mesmo não tendo sido nada. Algumas pessoas vivem porque devem viver, ou apenas porque Deus decidiu que elas tem que ficar na Terra. Admiro que vive sem motivo, ou porque acha que se é pra ser assim que seja. Mas existe algum sentido nisso?Afinal, eu não viveria sem motivos. Prezo sorrisos e gosto de viver por isso. Amo quem sorri com sinceridade, amo quem sorri porque algo realmente valeu a pena. Eu gosto disso, eu gosto de gente, de ser gente de viver intensamente e escrever porque sinto vontade de dizer algo que por mais que seja irrelevante me faz bem. Na verdade, eu gosto demais disso e ao contrário de muitos que vivem porque devem viver, eu vivo porque quero deixar saudades. Quero que lembrem daquele a menina que tinha os olhos mel e sonhava alto. Que escrevia apenas pra ela, mas que fazia o que queria da vida. Da forma que fosse, feliz, triste ou deprimente. Que sabia que tudo na realidade era simples. 

terça-feira, 30 de abril de 2013


Você não vê que está na sua cara que ela não presta? Que não está nem um pouco interessada? Que para ela você não passa de um troféu, por ser bonito? Não que eu seja melhor que ela, mas vejo que presto e prestava muito mais do que ela. Eu estava disposta a tudo, mas será que ela está? Não vou me humilhar pra você, só quero por as coisas em seus devidos lugares. Quero entrar em casa e saber que metade dos meus problemas estão resolvidos só de saber que você e eu não temos mais nenhum problema pendente, e realmente como quero isso. Sonho todos os dias com essas resoluções. Na verdade eu fico lembrando dos nossos momentos, que talvez você nem se lembre mais. O nosso sorriso se mantinha sempre com o mesmo som, eram íntegros, dava pra notar que eram um do outro. Dava pra notar até mesmo pelos nossos atos que nós pertencíamos um ao outro, eu era totalmente sua, e não sei dizer se era de fato meu, talvez apenas existisse a força de vontade de ser. Tudo bem, não precisa de esforços maiores ao meu favor, só resolva nosso problemas da melhor forma possível. Sabia entrar e sair da situação com ela ou comigo, nada de dúvidas ou incertezas, nada de dramas, ou espetáculos, apenas soluções e dissoluções. Hoje dá pra dizer que fomos muito mais do que você é hoje com seu casinho, que não resolve nem um pouco da falta que eu sei que anseia ter por mim. Nós veremos no fim se ela vai ter o sorriso íntegro ao seu. Será que ainda volto a ver a felicidade verdadeira em seus olhos?

domingo, 28 de abril de 2013

Talvez eu ...

Talvez eu tenha me entregado rápido demais, tenha te desejado demais. Talvez eu devesse ter dado menos sorrisos, contado menos sobre minha vida ou até demorado pra responder suas mensagens de madrugada. Talvez eu tenha queimado a largada, sem fazer joguinhos ou qualquer outro artifício pra te ter ao meu lado. Talvez eu tenha sido uma boba apaixonada, talvez meus olhos tenham brilhado mais do que o comum e as palavras tenham me faltado. Talvez você seja o certo, talvez não. Talvez isso seja amor, paixão, ou só um romance que dura apenas 2 horas. Talvez eu devesse ter dito que não estava pronta para um relacionamento sério. Talvez eu não devesse ter usado rabo de cavalo e penteado os cabelos como todas garotas costumam fazer. Talvez eu devesse ter usado um vestido rosa e não uma regata branca. Talvez eu devesse ter feito você querer mais, sempre mais. Devesse ter te deixado com vontade e não saciado. Talvez seria certo não atender sua ligação ao primeiro toque. Talvez eu não devesse ter te apresentado aos meus pais no primeiro mês ou feito amizade com sua mãe na fila do supermercado. Talvez eu não devesse ter tomado aquelas taças de vinhos e dito o quanto você era incrível. É, talvez. Talvez eu tenha pulado etapas, deixado que o sentimento me dominasse, ignorado meu cérebro dizendo o que fazer. Talvez eu devesse ter assistido menos filmes de comédia romântica, lido menos livros do Nicholas Sparks. Talvez eu não devesse ter depositado todas minhas esperanças em você, talvez eu nem devesse ter alguma esperança. Mas todos nós temos nossas fraquezas, e a minha foi você. Eu não me contive, como uma criança inocente me deixei levar pelo momento, pelo seu sorriso e pela sua influência. Mas quer saber? Não me arrependo. Quantas pessoas você já perdeu por que teve medo de se entregar? Não tenha medo de cair de cara no chão. Aquele que cai ainda pode se levantar. E bem mais forte. Juro que essas são minhas ultimas palavras para você. E todas serão as últimas relacionadas ao meu amor por você.