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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Um texto dele, para ela. Escrito por ela.


"Eu sou mais um cara qualquer, ninguém precisa saber o número da minha identidade ou meu nome completo. Um cara que alguns conhecem, outros não querem conhecer e uns convivem, traduzindo um cara normal. Eu apenas quero contar minha história, com ela. Bem, ela vai ser o pseudônimo usado para aquela que fez meu mundo girar. Nossa mas, que expressão clichê! Eu poderia ter sido melhor nessa... então, eu vou continuar. Eu a conheci em um dia desses por ai, não sei o dia ao certo, saber isso seria exigir muito de mim. Ela estava parada em um canto qualquer, e eu a vi. Acho que neste instante que me apaixonei por ela. Sem quês, nem porquês, eu só me apaixonei. O que aconteceu foi imediato demais para ser definido agora, o que sei é que em mim algo foi despertado por seu jeito. Ela tinha o ar de boneca, bom, era o que eu via, era uma menina normal, talvez um pouco mais velha ou mais nova do que eu. Não a conheci muito bem, portanto não deu tempo de saber tanto assim ao seu respeito. Pelo que vi ela tinha suas idealizações e habitava um mundo diferente do meu. Ela levava tudo a sério diferente de mim, que sempre gostei de aventuras. Minhas aventuras jamais chamariam sua atenção de um modo positivo, e era dessa forma que eu encontrava distâncias entre nós e provavelmente ela encontrava essas distâncias da mesma forma. Nossos mundos eram diferentes, ela idealizava coisas surreais pelo que eu via. Via tudo de uma outra forma.  Por ironia do destino eu tinha seu número, mas nunca consegui escrever nem uma vírgula para ela como mensagem, talvez por medo de suas respostas, de sua negação em relação à mim. Ela não saia da minha cabeça, e no fundo eu tinha medo de perdê-la mesmo sem ter a tido ao meu lado. Talvez se eu tivesse escrito mais coisas, ou demonstrado até mais do que demonstrei, minha pequena, estaria comigo. Como desejei sua presença, como desejei estar mais próximo, desejei sonhar e acordar com ela ao meu lado. Sonhei dias e noites com seu beijo, nem que fosse em meu rosto. Seus olhos em minha mente, seu jeito, seus pequenos detalhes, minhas chances desperdiçadas pela garota que movimentou minha vida e me fez apaixonar uma certa vez. Ela fez o meu ano girar em torno de seu belo sorriso, ela mexeu comigo de uma forma inexplicável. E certa vez eu pensei em desistir, mas, se eu desistir quem contará o fim da história por mim? E se um dia ela fizer parte integral da minha vida? Eu preciso ainda estar apaixonado para contar o fim da história, e é por isso que não desistirei de forma alguma. E eu acho que ela escreveu a história como eu, porque ela imagina que é assim. Imagina que algo ainda pode acontecer, ou simplesmente se comoveu com o que eu sinto. E... bem... eu quero falar da minha história com "ela", posso?"

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